Meryl Baby

Meryl Baby

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Meryl Streep e o dia do Nutricionista

           Meryl falou, em várias oportunidades, que comer é uma das três coisas mais importantes de sua vida. Sendo quem é, uma mulher ativa, viva, assumida, de temperamento intenso e doce, ao mesmo tempo, é normal que tenha apetite. Tirando as filmagens de "Julie & Julia", onde teve que comer bem, já que fazia parte do roteiro, Meryl já disse que com "um frango bem assado, uma salada e um bom Sancerre" e ela já se sentia na glória. Mas gosta também, de macarrão, pizza, Boef Bourguignon... Além do mais, prepara o jantar da família, quase sempre... Há pouco tempo comunicou que o ovo não é mais o vilão dos alimentos, deve ser consumido sem maiores preocupações pois possui muita cisteína, excelente na prevenção e tratamento do Mal de Parkinson. Há algum tempo atrás, quando seus filhos eram pequenos, fez parte de um grupo, o "Mothers and Others", que cuidava da dieta ideal para as crianças, com relação aos alimentos sem agrotóxicos.
            Bem, hoje é o dia do Nutricionista. Acho que Meryl sempre foi, de uma certa forma, uma grande nutricionista, sem cursos de especialização. Seu conhecimento teve como base, muita pesquisa e busca de informações, em fontes idôneas.







            Levando-se em consideração tudo isto, parabéns aos Nutricionistas e à própria Meryl, pelo desempenho em buscar o melhor para seus filhos e "others", respectivamente.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Discursos de Meryl Streep (2)


            Meryl sempre foi amiga de Robert De Niro. Bob, do jeito que ela o chama, era muito amigo de John Cazale, desde que filmaram juntos "O Poderoso Chefão II". Depois, em 1977, os três atuaram,  no filme "Deer Hunter". Formou-se, então, uma sólida amizade. É natural que, em 2009, Meryl fosse convidada a discursar, em homenagem a Robert, o que fez com muita emoção, no Kennedy Center Honors.

                  
           Voz: Senhoras e senhores, Meryl Streep! (muitas palmas)
           Meryl: " O que é que nos faz amar certos atores? O que é que há em sua voz, aparência, sorriso, um olhar que nos captura, para sempre? Atores amam o trabalho de Bob porque ele é infalivelmente honesto e ele é organizado. Ele é implacável em seu desejo de encontrar o detalhe certo, a pequena coisa que lhe dirá tudo a respeito de um homem. Depois de “The Deer Hunter” (O Franco Atirador),

                                                     


  eu e ele fizemos “Falling In Love” (Amor à Primeira Vista), e eu tive o privilégio de acompanhar seu processo.                                                             

                                                                              

                                                   
                   
             Em um teste de figurino, por três horas, ele provou 37 jaquetas boxy, idênticas, windbreakers! Para mim, elas eram idênticas, mas ele checava as mangas, o colarinho, o zíper: para cima, não, para baixo, baixo, sim, não, sim para baixo, até ele encontrar a certa, e a certa era a certa porque significava, falava tudo sobre o status socioeconômico desse “cara”, mostrava sua modéstia e sua precisão, era apenas “insignificante”, ignorável, mas isso é diferente de irrelevante, detalhes são importantes e Bob sabe disso, ele mudou tudo, por gerações de atores. Ele tomou a lição de Brando de autenticidade ,que clama o momento em que um ator sente de verdade. Então, ele foi um pouco além no alcance imaginativo, “transformando” seu exterior, sem nunca comprometer a alma de seu personagem. Nas brilhantes, mundanas, “notáveis” escolhas e detalhes que se acumulam para fazer a vida “funcionar”, nós tiramos a proporção, a proporção total de Robert De Niro, esse ator formidável e bom... bom homem. "

                                                                                                                                                   
          
          Assim Meryl descreve, com carinho, seu grande amigo Robert De Niro. E, para ele, ela é sempre a linda e querida amiga Meryl. Fofos.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Meryl Streep Eletromagnética


            Como já disse aqui, algumas vezes, sempre acho que Meryl não é desse planeta. Estou, normalmente, investigando-a, analisando seus pensamentos, suas observações, suas atitudes, suas reações, seus reflexos ao impacto... até os seus olhares!... Pois bem. Imagine como me senti ao ler esta declaração, feita por ela, com a maior simplicidade do mundo!...

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       "Eu comprei um novo computador, há dois anos atrás e ele, simplesmente, morreu. E eu consegui um novo computador, meses atrás... e ele morreu. Eu consegui um iPhone, em julho, e ele morreu. E eu consegui um iPhone, duas semanas atrás, e ele tem tido um monte de problemas... E eu, de repente, penso: talvez eu tenha um campo de força!..."
                            - Meryl Streep -

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       Depois disso, então, eu torno a confabular, comigo mesma: com tantas e tamanhas evidências, o que ela disse - "talvez eu tenha um campo de força!..." - é, praticamente, uma confissão!... Sem perceber, ela própria está começando a desconfiar de si mesma, de que possa estar provocando curto-circuito, em seus aparelhos de uso pessoal... porque, talvez, esteja protegida por um campo de força!...     
       Será que minhas conjecturas estão me aproximando do Absurdo?! Ou inverteram-se, os valores, e a Verdade, agora, passou a ser o novo nome do Absurdo?...
    
      
            In off...       O que é um campo de força?
      
       As partículas que compõe o universo interagem entre si de quatro formas diversas. Esta interação pode se manifestar como força de atração, ou repulsão, dentro de um lugar volumétrico, no espaço, que podemos chamar de 'campo de força'.
       São quatro as interações atuantes, conhecidas: força eletromagnética, força gravitacional, força nuclear fraca e força nuclear forte.      
       A força eletromagnética pode se manifestar imprimindo movimento de uma partícula, em direção a outra (atração), e movimento de afastamento, de uma, em relação à outra (repulsão).
     
    
     Conclusão:  Há muito mais coisas, entre o Céu e a Terra, do que julga a nossa vã Filosofia!...
    ( Et dubitando ad veritatem pervenimus.)
      

domingo, 28 de agosto de 2011

Meryl Streep, em Moscou


            No Festival Internacional de Cinema de Moscou, em 2005, Meryl recebeu uma homenagem especial, feita pelo mais brilhante prodígio musical do mundo, então com apenas doze anos: Alexandre Prior. 

           Alex Prior: Esse prêmio, é uma grande honra entregá-lo a uma atriz tão maravilhosa. Eu também tenho um presente para você, uma música, O Sole Mio, sua música favorita. Eu a cantarei somente para você.
          Alex Prior: É uma grande honra cantar essa música para uma pessoa que eu admiro tanto.
       
          Meryl Streep: "Tão lindo, tão lindo!..."
        


            Após a música, deu-se a abertura ao Festival Internacional de Cinema de Moscou...
            "O Sole Mio". Realmente, o Sol é dela, canceriana, grande mãe. Na verdade, Meryl é o próprio Sol... e a Terra não pode viver sem a Luz e o Calor do Sol!...

sábado, 27 de agosto de 2011

Meryl Streep e Jung


             Meryl conta uma passagem de sua vida: "Que livro você leu nestas férias? perguntou-me a mulher a quem eu deveria me apresentar. Olhei-a confusa e perguntei: O que quer dizer com isso? Estranhei o fato... sua voz era áspera e seu olhar refletia desprezo... lembrei-me de que um dia de chuva fui para a biblioteca e devorei um grosso volume intitulado 'Dreams'... Carl Jung... Pronunciando o J como em jugular, ela me corrigiu , dizendo que era 'Jung', o j com som de i... era o livro mais grosso que alguém já havia lido nas férias de verão. Isso foi demais para mim. Ela se irritava com o mero fato de eu pronunciar errado o nome do autor. Simplesmente me levantei e disse para o meu pai: 'Pai, vamos para casa' e foi o que ele fez."
            Meryl, adolescente, leu Jung, um dos psicólogos mais puros e, ao mesmo tempo, mais complexos! Mas, muito inteligente, ela 'devorou' o livro. Acho que muito da beleza, de caráter e de carisma, que Meryl carrega, na sua bagagem de vida, ela assimilou nas suas léguas de leitura. Analisando o raciocínio de Jung, descobrimos Meryl, seus hábitos e costumes.

            * "Quem olha para fora, sonha; quem olha para dentro, acorda."

            * "Só aquilo que somos, realmente, tem o poder de curar-nos."

            * "O que não enfrentamos, em nós mesmos, encontraremos como destino."

          
            * "Nós não podemos mudar nada sem que primeiro a aceitemos."

           * "O encontro de duas personalidades é como o contato de duas substâncias químicas: se há alguma reação, ambas são transformadas."

           * "Que eu faça um mendigo sentar-se a minha mesa, que eu perdoe aquele que me ofende e me esforce por amar, inclusive o meu inimigo, em nome de Cristo, tudo isso naturalmente, não deixa de ser uma grande virtude."

           * "Sou eu próprio uma questão colocada ao mundo e devo fornecer a minha resposta, caso contrário, estarei reduzido à resposta que o mundo me der."

           * "Onde reina o amor, não há vontade de poder e, onde domina o poder, falta o amor. Um é a sombra do outro."

           * "A individuação não separa niguém do mundo, mas junta o mundo à própria pessoa."

           * "Ninguém que haja passado pelo processo de assimilação do inconsciente, poderá negar o fato de ter se emocionado profundamente e de ter se transformado."

           Jung fala de emoção, de amor, de sonho, de transformação.  A nossa adorável Meryl é tudo isso.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

A linhagem de Meryl Streep

         Toda família tem uma história. A linhagem da família de Meryl foi descoberta através de pesquisas que levaram-na a conhecer seus mais remotos antepassados. Meryl é uma pessoa tão especial que não bastava ser conhecida pela sublimitude de sua Arte. Ela é tão importante para o mundo, que necessitou-se conhecer as suas origens. São europeias, haja visto seu tipo físico, que nada tem de estadunidense, apesar de ter como país natal, os Estados Unidos, da América do Norte. Sendo quem é, o que Meryl tem é uma bela linhagem, uma estirpe. Maravilhosa!   



     
           George: Meryl Streep, um nome bem holandês!...
           Henry: Exato, você respondeu certo! Streep significa listra, em holandês. Mas Meryl Streep não é holandesa, George, ela é alemã. Ela é descendente de Iohan Streeb que, em alemão, se pronuncia Streep. Ele nasceu na Alemanha, em 1607, mas nós encontramos uma outra linhagem , a linhagem Crispinn, na Inglaterra. William Crispinn era seu oitavo tataravô, e seu filho, Silas, foi um dos primeiros compradores das terras de William Penn, na Pensilvânia. Mas nós descobrimos que ele decidiu expandir suas terras e encontramos um documento extraordinário, mostrando como ele o fez.


           George: Vamos ver isso!
           Narrador: Esse “documento”, datado no ano de 1682 registra a primeira compra inglesa com os índios Lenape.
           Meryl: "Oh, meu... Silas Crispinn!..."
           Henry: A assinatura de Crispinn.
           Meryl: "Sim..."


           Henry: Então você vê. Você estava preocupada com os “homens malvados”, mas esse é um bom homem.
           Meryl: "Ele pagou...seu caminho!..."
           Henry: Isso mesmo!
           Meryl: "Isso é muito bom! Bem...minha família vai ficar muito orgulhosa e feliz de ouvir tudo isso! Eles realmente ficarão! E eles ficaram chocados, porque, eu acho, que todas as histórias de nossa família têm a ver com pessoas que... fizeram bobagens..."
           George: Ela parecia, honestamente aliviada, por saber que tinha algum karma bom, em “seu passado”...
          Henry: Uma parte da família dela, os Wilkinsons, de Rhode Island, participou da guerra... Então, um lado não pagou pelas terras, aos nativos, e essa linhagem Crispinn, sim. E esse é um documento extraordinário, de 1682! Encontrar um acordo de terras que um descendente europeu pagou a nativos americanos, é algo e tanto!...



          Sobre William Penn, antepassado de Meryl: 

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Meryl Streep, Mother Courage

            ...e hoje comemoramos o dia do Soldado, aquele que defende a Pátria e o mundo, contra os seus inimigos e os inimigos da Paz e da Liberdade. Ao Soldado Morto em batalha, pela Humanidade, a nossa gratidão eterna.








            Meryl defende a Paz e o Amor. Seu destino é sempre este. Por isso, em respeitoso silêncio por aqueles que deram suas vidas, jovens, em grande maioria, pregamos a Paz e a Fraternidade, do mundo inteiro.   


Acima, fotos de Meryl, atuando na peça "Mother Courage and Her Children".

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Meryl Streep e o dia dos Artistas

           Ontem, dia 23, foi comemorado o dia dos Artistas. Considero  o artista o único ser realmente imortal, entre nós. Todas as suas obras o eternizarão aqui, na Terra.

          Quando Meryl cria suas personagens, transmite-lhes um átomo de sua essência: elas são perfumadas porque são filhas de sua Alma.

          
           Portanto, a melhor atriz do mundo, já é Imortal. Ela mal se considera 'artista'. Chama-se atriz, simplesmente.
          
              Mas tranforma todas as realidades humanas em Arte. Meryl é deslumbrante!


           Selecionei algumas citações sobre Artistas: se você aguçar a sua sensibilidade, encontrará Meryl, dentro de todas elas...

           * "A alma do artista tem que ser transparente e pura como o cristal."    (Fabio Luz)

           * "O principal trabalho do artista é aprofundar o mistério."   (Francis Bacon)
            
           * "Se um homem encara a vida de um ponto de vista artístico, seu cérebro passa a ser seu coração."        (Oscar Wilde)

           * "Ninguém deveria barganhar com um artista."      (Beethoven)

           * "Quando você desenvolve a Cultura, multiplica o espaço para vozes que refletem os problemas da sociedade."      (Francisco Weffort)

           * "O trabalho do artista é despertar emoção... qualquer uma."     (Ney Latorraca)

           * "A solidão é parte da pena que todo artista autêntico sofre por ser diferente do resto dos seus colegas."        (Van Loo) 

           * "As forças irracionais estão presentes, de maneira forte, em nossa sociedade e, cabe ao artista exteriorizar isso..."         (Luís Alberto de Abreu)

           * "A excitação causada pelo novo, que ocupa seu lugar na evolução natural da vida dando sequência àquilo que já foi novo, é um véu de ilusão, pois o valor da obra não se mede nem se encontra, apenas, na época de sua criação. Haja eternidade!..."          (Zizi Possi)

           * "A forma de governo mais adequada, ao artista, é a ausência de governo. Autoridade, sobre ele, é algo ridículo."          (Oscar Wilde)

           * "O desafio de fugir a esteriótipos, mas sem cair no esteriótipo oposto, criando-se personagens que tenham densidade e, com os quais, a plateia possa se identificar, depende não só do ator, como da liberdade que o diretor lhe concede, para criar."      (Jennifer Jason Leigh)

            Parabéns aos Artistas! Sem eles a vida não teria graça!...
           
         "Sou curiosa para saber sobre outras pessoas. Essa é a essência da minha atuação. Eu estou interessada em como seria ser você..."                 - Meryl Streep -                  

                                                       

       Deus abençoe você e a sua sublime Arte, Meryl! 

                    

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Saudade do riso de Meryl Streep

            É fácil conhecer alguém, pelo seu riso. Rir é o jeito mais simples e agradável de se apresentar aos outros. Ele é uma das mais explícitas provas da alma. Método prático para se conhecer alguém: olhar para ela, quando ri. Se ela ri bem, então é uma boa pessoa. Rir é um dom. Não se aprende a rir. Pelo riso manifestamos aquilo que somos. Talvez, até segredos, possam ser descobertos, através do riso. 


            Quase todas estas coisas posso perceber, no riso de Meryl. Ela ri com transparência. Seu riso liberta sua alma perfumada. Ele é feito de sinceridade. É autêntico e verdadeiro. Ele é isento de maldade. Segundo Dostoievski, 'um riso sincero e sem maldade é uma pura alegria'. E, pela alegria,  Meryl manifesta a miríade de cores, em profusão, que coloca, em destaque, a sua alma, entre outras. Pela alegria, Meryl se revela, da cabeça aos pés. Sua alegria nos permite adivinhar-lhe o caráter. Meryl é irresistível e benevolente. Quando ri, ela contagia todos que a veem e ouvem.


            Seu riso é alegre, claro e cristalino. É um riso assim, meio adolescente, próprio de quem é elevado e feliz. Próprio de quem pretende e quer transformar o mundo numa esfera de Amor. Com  sua doce empatia, ela traz, para dentro das nossas almas, em forma de sustenidos e bemóis, os alegres acordes de suas sonoras risadas. 
            Estou com muita saudade da risonha sonoridade de Meryl, de sua natural musicalidade... 

  
            Deus abençoe este Anjo da Terra, onde quer que ele esteja...

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Discursos de Meryl Streep (1)


          Discurso do Globo de Ouro 2010


          Obrigada. Quero mudar meu nome de T-Bone (risos): T-Bone Streep. Acho que soa bem. Oh Gosh! Eu, eu vou esquecer o que eu queria dizer, porque eu sou meio exagerada. Darl, qual foi a minha primeira parte? Sim, eu amo Nora (risos). Eu realmente sou grato à Nora e a todo mundo, na Sony. E Stanley, é claro, (aplausos) e todos no elenco e equipe. Eu só quero dizer que eu, na minha longa carreira, representei tantas mulheres extraordinárias que, basicamente, eu estou ficando confundida com uma. Não, realmente, eu sou muito clara, sobre o fato de que eu sou o navio, para as histórias de outras pessoas e naturezas mortas, de outras mulheres.
 
 
          E esse ano eu comecei a representarar, não só uma das mulheres mais amadas da América, Julia Child, mas eu também fiz, secretamente, uma homenagem ao meu herói pessoal, não tão famoso. Essa é a minha mãe, com quem compartilhei - que é da mesma geração como Julia - que partilhou a sua verve. Muitas pessoas, nesta sala, sabiam de minha mãe e sabiam que ela possuía uma verdadeira alegria, na vida. E ela simplesmente, não tinha paciência para a melancolia e desgraça. Eu não sou assim (risos). Eu venho a Golden Globes, em fim de semana. E eu estou realmente honesta e conflituosa, como ter a minha auto realização neste filme feliz, em face de tudo o que eu estou ciente, no mundo real. E eu quero dizer que isso é quando eu tenho a voz da minha mãe, está vindo para mim, dizendo: 'Partners in Health. Shoot algum dinheiro para Partners in Health. Coloque o vestido. Ponha um sorriso e ser grato porque você tem os dólares para ajudar, e no dia seguinte, e no dia seguinte, e no dia seguinte ". Estou muito grata. Estou muito grata. Então, obrigada!
 

 

domingo, 21 de agosto de 2011

Meryl Streep e a moradia

               Hoje, nos calendários daqui, comemora-se o dia da moradia. Resolvi falar sobre uma antiga residência de Meryl. Maravilhosa, por sinal. Além de uma outra gostosa casa, em Connecticut, dentro da Natureza, convidando à paz e ao relaxamento. 



              A sala de estar, muito bonita e aconchegante, mistura os gostos de Meryl e Don: esculturas (dele), pinturas, plantas, flores, sofás confortáveis, com forro de veludo cinza-chumbo, grandes almofadas, janelas altas, cortinas protegendo a privacidade da família.
              Na sala de jantar, uma longa mesa, com oito cadeiras.  Da mesma forma, no pátio interno, muito agradável e convidativo, para alguns momentos de encontro familiar.  Plantas harmonizam o local, dando-lhe a leveza necessária à descontração.
              No quarto, uma grande cama domina o espaço. Acompanhando a parede com janelas altas,  poltronas. Uma enorme claraboia aquece e ilumina o ambiente, naturalmente.
              Parece que estou vendo a minha querida Meryl circulando pela casa, com uma calça legging simples, um camisão desabotoado, num decote habitual, bem do gosto dela, de óculos, com o cabelo preso e sandália rasteirinha, bem confortável...
              O vídeo, apesar de estar em Inglês, serve bem para se ter uma ideia de como viveu, confortavelmente, a família Gummer: uma casa legítima de um casal que vive em harmonia, dentro da Arte.       
              Desejo que sejam muitíssimo felizes, onde residem, hoje.

sábado, 20 de agosto de 2011

As opiniões de Meryl Streep (13)



            Meryl sempre se importou muito com a Educação, tanto a sua quanto a dos filhos. Quando eles eram pequenos, levava-os para o colégio e estudava com eles, depois que chegava do trabalho. Estudou no Vassar College, era estudiosa e até, por ser uma das melhores alunas, recebeu um convite para estudar, durante um ano, no Dartmount College, em Hannover, New Hampshire. 



(Princeton, capital do estado de New Jersey, onde Meryl nasceu.)

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        "Eu acho que o ensino é tudo. Há uma série de grandes temas do mundo, assuntos muito interessantes... Quem é que vai levá-lo ao assunto? Quem vai interpretar para você esta nova Terra?... É tudo! Todo assunto que eu nunca havia estudado, se o professor era ótimo..."

- Meryl Streep - 

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                É por isso que os Estados Unidos são a grande nação do mundo. Já vem de longa data a preocupação dos governantes com a cultura dos seus habitantes. E, desta forma, a Educação é um dos pontos mais altos do desenvolvimento daquele país.



                Há uma consciência geral da importância deste setor, visando o conhecimento mais vasto e aprofundado, com o objetivo perene de crescimento socioeconômico e manutenção da hegemonia capitalista, no planeta. Lá, o Professor é um dos profissionais mais bem conceituados, do país.



             Ele conta com vários cursos de atualização e recebe ajuda de custo para os tais, além de convites culturais (cinema, teatro, exposições...).  São dignas as suas condições de vida e da sua família. Para ele chegar a ser um profissional de Educação, recebe toda orientação necessária para bem desenvolver as suas aulas, além de material farto, recursos audiovisuais modernos, turmas com pequeno número de alunos, salários à altura de uma pessoa que tem a cultura como sua ferramenta principal de trabalho. Desta forma professor, nos Estados Unidos, pode levar e proporcionar a sua família uma vida digna e confortável. 



                     Em compensação, nós, brasileiros, ainda estamos, mais ou menos, na fase Pindorama, da Educação. Apesar de recebermos o ensino ministrado pelo próprio governo, apesar dos concursos e do imenso número de candidatos, apesar da aprovação e da classificação, recebemos salários medíocres e ainda somos considerados culpados pelo alto índice de reprovação, da discência nacional. É muito difícil se dar uma ótima aula quando não existe material, recursos audiovisuais e, principalmente, com as salas de aula lotadas de alunos. Mas o que importa para os governos é se isentar de qualquer responsabilidade. Na verdade, aqui, a Educação não evolui porque não dá retorno imediato para os governos. A Educação, no Brasil, está agonizante, principalmente a pública. Honestamente, não vejo mais chance dela ser valorizada. Aqui, o que importa mesmo, é o voto. 
               Que ótimo que a Meryl tenha nascido nos Estados Unidos. Ela é uma mulher político-socialmente culta. É uma verdadeira cidadã, participando de tudo, atuando em benefício de seus compatriotas, estendendo a sua influência a todos os cantos do mundo. Que Deus a abençoe.

 
Indiana University




sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Entrevistando Meryl Streep (18)

           Agora, o final da entrevista.


            C: Você disse isso antes, que Nora lhe deu o tipo de direção que ela disse que necessitava que você incorporasse. Você disse isso mais cedo: a idéia de Julie Powel sobre Julia Child.
            M: "Sim."
            N: Não fui eu quem fez isso, foi ideia da Meryl, esse foi o jeito que Meryl...
            C: Entrou nessa.
            M: "Sim. Isso foi o jeito que eu pude explorar e não me sentir culpada, se falhasse."
            C: Imitar é algo que você sabe?
           M: "Bem, você sempre apenas... é aquilo que você disse sobre a responsabilidade em interpretar alguém que realmente existiu... que as pessoas amaram. Não a população, não me importei muito com isso, mas a família dela, as pessoas que eu não queria desapontar."
            C: Você queria que eles dissessem que você foi fiel ao espírito dela.
           M: "Eu sei... eu só a captei... Sim, porque de verdade para mim, honestamente, para mim foi uma forma de homenagear minha própria mãe, que tinha visivelmente elementos do caráter de Julia, alegria de viver, senso de humor, despreocupação e pronta para tudo, para o jogo e não interessada em vencer ou qualquer coisa do tipo. E nisso eu pensei 'Aqui está Mary!' e tive que fazer isso."
             C: Ali estava Mary, sua mãe?
             M: "Sim."
             C: Você puxou sua mãe?
        M: "Acho que tenho um pouco de cada um. Da minha mãe e do meu pai. Meu pai era mais romântico, um músico, um pouco melancólico, um pouco sonhador e solitário, e eu tenho todas essas coisas também."
             C: Os dois viveram para ver todas as coisas boas que aconteceram com você?
           M: "Sim, todos os netos deles! (risos) Sim, mas minha mãe morreu em 2001. No momento que isso se realiza, esse filme, está estreando no dia do aniversário dela. Então sinto que há um caminho maravilhoso para esse trabalho."
             C: Isso estava em sua mente?
             M: "Sim, isso nunca se distancia da minha mente."
             C: (Anuncia um vídeo com a Julia Child em 1995).
             C: (Para Julia) Você come muito fora ou cozinha mais em casa?
            Julia: Eu cozinho em casa mais do que como fora. E tenho muita comida gostosa em casa, não saio atrás disso.
           C: Você disse que sua carreira tem muito a ver com o timing (tempo certo para que algo aconteça), de estar no lugar certo, na hora certa.
            J: Quando começamos com a cozinha francesa, se fosse 5 anos antes não teríamos feito.
            R: Sério? Por quê? Você ainda se interessa por culinária francesa?
        J: Acho que é porque antes disso as pessoas não tinham tanta facilidade. Hoje várias viajam e experimentam essa comida maravilhosa e muito disso acontece na França. Chegou até na Casa Branca.
            C: E a senhora Kennedy adorava.
            J: Ela adorava mesmo.
            C: Você a conheceu?
            J: Não, nunca a encontrei. Só soube que ela era uma ótima chef quando estava em São Francisco.                           
          C: Tem algo a ser dito sobre o timing de tudo isso, por causa dos Kennedy, da vida cosmopolita, esse tipo de vida se tornou admirável por causa deles?
         N: Eu não fui muito ligada a eles, mas me lembro de quando o presidente da França veio à casa Branca, e eu estava trabalhando na Casa Branca nessa época, na minha síntese em ser a única interna a qual o presidente não deu em cima, e eles serviram um tal de Frango Morango, nunca me esquecerei disso, como esses detalhes se fincaram na minha mente! E eu fiquei muito orgulhosa porque não tínhamos isso em casa, minha mãe tinha ido ao Morango’s.
         C: Meryl quis que as pessoas que conheceram, que amaram Julia, sentissem que ela conseguiu captar seu espírito, mas o que você queria?
             N: Desse filme?
           C: Sim.
           N: Oh, eu queria que as pessoas saíssem para jantar.
           C: Ah! Claro que você não queria isso! Não queria que as pessoas se apaixonassem por ele, pela idéia da comida?
           N: Queria sim, de verdade. Queria que cozinhassem algo.
           M: "Que eles cozinhassem para as pessoas que amam."
           C: O quê? (Meryl ri.)
       N: Eu tive esperanças bem modestas. Só quis que as pessoas se sentissem um pouco melhor enquanto estavam sentadas lá.
           C: Você queria que todos se tornassem amantes da comida?
           N: Não, não precisava tanto, mas a verdade é que as pessoas esqueceram o quão fácil e divertido é cozinhar, e o significado de cozinhar para mim é que isso abre espaço numa casa, não importa se você se relaciona com as pessoas, na casa ou não, isso une as pessoas. Uma hora elas estarão na cozinha de qualquer jeito.
           C: E você? Você é tudo isso que dizem?  (Meryl ri)
           N: Ela não é.
           C: Não, tá brincando?
           M: "São muitos papéis..."
           C: Mas não é uma ótima hora para ser Meryl Streep?
           M: "Sim, quero dizer, mas..."
           C: Digo quanto a tudo.
           M: "Eu continuo examinando a minha mente."
           C: Por quê?
           M: "E daí penso 'Ai cara...'. Não seria sábio não fazer isso."
           C:  Estou só pensando.
          N: Não, quero dizer, só por crença, mas todos buscamos a boa sorte a olhos vistos. Mas sou muito feliz e sortuda e cansada, no momento, pronta para tirar uma folga.
           C: Por quanto tempo?
           M: "Eu fiz 7 filmes em 2 anos e meio."
           C: Por quê?
           M: "Eu não sei! Porque eles me pediram para fazer! E acho que é porque meus filhos se tornaram mais velhos e diziam 'vai, faz!'"



           C: Você continua a aprender?
           M: "Sim."
           C: Acha que nessa experiência se saiu melhor?
           M: "Não sei, mas foi tão divertido e meio que sem esforço, acho que você aprende mais das coisas desafiantes, que foram mais difíceis de se fazer, no passado."
           C: Qual foi o mais difícil? A Escolha de Sofia?
          M: "Oh! (ri) Não, não, apenas porque eles... têm coisas difíceis com que me preocupo e provavelmente não as farei. É apenas porque minhas moléculas mudam em mim, de acordo com o quão feliz estou, e onde minha criatividade chega, o que aprendo toda vez é como unir todos os elementos que me fazem amar o que faço, e fazer isso acontecer sem esforço... e quando isso não vem facilmente, eu não tenho uma mala de truques fantástica, sabe? Não tenho. Nessa eu venho desarmada e parte disso é uma coisa boa porque você tem que se reagrupar. Ninguém sabe do que estou falando!"
           C: Não! Nós sabemos! Eu estava sentado aqui pensando...
           M: "Os atores sabem."
           C: Não só.
           M: "E é um trabalho muito bom começar do nada e descobrir como começar de novo, e de novo, é muito bom."
            C: Como os atores se diferenciam de nós?
          M: "Bem, eles vivem numa vida zen e isso é muito incerto. Todas as vidas são incertas, mas os atores sabem disso. E os atores ... porque você fica inativo (desocupado/desempregado) muitas vezes, e você vive tão intensamente o momento o qual está trabalhando... que quando você volta à Terra e olha ao redor, e aquele balão se foi e não há outra montanha à vista. Então você vive onde você está. Acho que os atores vivem exatamente onde estão. O bom mesmo é isso. E é por isso que eles parecem meio doidos."
           C: E todos nós deveríamos estar lá, e é isso o que lhe faz querer ser outra pessoa?
           M: "É, eu acho que sim. Mas eles chegam lá freqüentemente."

           Não é fofa, gente?...