Meryl Baby

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quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Meryl Streep:USA Today - 2008 (3)

                                                                    
         De volta em seu "Kramer vs Kramer" e aos tempos de "Sophie  Choice", dias ultra-graves, treinados  pela Yale, Meryl foi declarada, pela crítica Pauline Kael,  um autômato, de abalar, no soco, como alguém que tivesse agido apenas, do pescoço para cima.
         Mas em "Mamma Mia!", Meryl saiu-se bem, com o corpo todo, do alto de sua loira cabeça , confusa, até o fundo dos seus pés, calçados de tênis. E era a intenção dela. Ela nos disse,  durante a nossa primeira reunião, "Eu realmente estou procurando algo que terá 110%, da minha energia. Muitos filmes, não tomam toda a minha energia", diz a  produtora Judy Craymer, que teve a ideia de transformar canções do ABBA, em um musical. "Ela achou o que queria." A diretora Phyllida Lloyd, que também supervisionou-a em Londres e Produções da Broadway, maravilha-se com o cuidado de sua estrela. "No outro dia, na Grécia, ela fez cerca de 70 entrevistas de TV, em um dia", diz ela. "Algumas amigas a acompanhavam e, quando ela voltou, disse: "O que está acontecendo, agora??... O que vamos fazer?..." Eles estavam murchando. Só ela tem mais energia, em seu tanque.


              Isso ficou evidente, na estréia do filme, no mundo, onde uma abertura, de tapete azul-mediterrâneo, foi aberta, em torno de uma vila grega, que foi criada na praça Leicester, no centro de Londres.  
            Trajada com um vestido vermelho, estilo casaca, Donna Karan, como que cilhada, apropriados óculos escuros e saltos Louboutin, uma Streep impressionante passou, perto de uma hora, atendendo pedidos de autógrafos, sem nunca deixar cair o seu sorriso.   

                                                                 
            Em ótima forma e fabulosa, como é, no entanto, a mãe de quatro filhos (com idades entre 17 a 28) é, pelo menos 15 anos mais velha, do que a rebelde Donna, que representou. Lloyd não considera a discrepância um problema. "Se você pode ter a maior atriz que você possa imaginar, que também canta melhor do que qualquer atriz que você possa imaginar, não há desculpas!", diz ela, da sua primeira escolha, para o papel. "Qual é o seu problema, se você não está tentando caçá-la? Há algo eternamente jovem, em Meryl. Eu realmente não acho que a idade poderia ser  considerada!" Ou, como Benny Andersson, do ABBA, que treinou os atores e supervisionou os deveres, da trilha sonora, diz: "No palco, você pode encontrar uma cantora, que possa atuar. No filme, você não pode fazer isso. Você tem que procurar um ator que saiba cantar!" Para ele, Meryl é "um milagre".
        "Mamma Mia! é sobre muitas coisas - a maternidade, a paternidade, casamento, amizade, esperança, lamento e o perdão - mas está, especialmente, preocupado com 'segundas chances'. Para Meryl Streep é sua oportunidade, há muito adiada para, finalmente, fazer um filme musical.


                                                                            
         Quando todo mundo pensou que a estrela de Meryl, já ia se apagar, ela se apresentou resplandescente, dando a sua carreira um forte up, como se a recomeçasse, da estaca zero porém, infinitamente mais brilhante do que nunca. Deus abençoe as duas, em uma: Meryl Streep e Mary Louise Gummer!

                            

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